ACHO QUE ESTOU COM FEBRE

Dengue.
Chikungunya.
Zika.
Covid-19.
Variante Beta.
Variante Delta.
Variante Ômicron.
Agora, gripe Influenza.

Falta só frieira, carrapato e peste bubônica pra gente poder voltar para a idade média, ter que usar armadura e beber vinho em copo de pedra.

Semana sim, semana não, fico cismado que peguei uma macumba dessas.
Fiz tantas vezes aquele exame de enfiar um cotonete no nariz, que meu olho saiu do lugar.
Da última vez que fui ao laboratório, ganhei um avental com meu nome bordado e um crachá.
E olha que eu me cuido.
Uso máscara.
Cumprimento as pessoas com soquinho.
Com o cotovelo não porque é muito ridículo.
Tomei 3 doses da vacina.
Aliás, na última dose, a mulherzinha do posto de saúde enfiou tanto a agulha no meu braço que achei que era um truque de mágica.
Tá maluca?
Quase foi parar no meu fígado.
Passei três dias escovando os dentes com a mão esquerda.
Ok, não estou mais limpando as latas quando chego do supermercado.
Tô pecando nisso.
Também tinha parado de passar álcool em gel no gato.
Mas voltei a fazer isso porque Romeu teve crise de abstinência.
Achei melhor ir tirando aos poucos.
Ô ano complicado.
Um monte de gente querendo chegar em Marte e eu vou ficar feliz se conseguir chegar em 2022.
Acho que estou com febre.
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